Segundo a Embrapa Uva e Vinho, a Niagara Rosada é uma mutação somática da Niágara Branca, detectada em vinhedo de Antonio Carbonari, em 1933, no município de Louveira, São Paulo (Sousa, 1969). Ganhou a preferência do consumidor brasileiro substituindo quase que totalmente sua forma original nos parreirais destinados à produção de uvas de mesa. O cacho é médio, compacto; baga rosada com tonalidade variável, média, esférica, polpa mucilaginosa, desprendendo-se facilmente da película, sabor aframboesado intenso e característico. A uva amadurece cerca de três semanas após a Vênus e um mês antes da Isabel. Quando cultivada em mesoclimas mais quentes pode ser colhida a partir de quinze de dezembro; em áreas de altitude a colheita pode se prolongar até meados de fevereiro. É uma cultivar interessante principalmente para as áreas propícias à colheita precoce quando os preços são mais elevados. Apresenta médio vigor e tem elevado potencial produtivo. Mostra-se relativamente sensível à antracnose e ao míldio, recomendando-se pulverizações preventivas contra essas doenças. É comum apresentar deficiência de brotação de gemas, sobretudo nas varas, especialmente em anos de inverno ameno ou quando podada antes da época normal. Nestes casos há dominância das brotações apicais, geralmente dificultando a poda do ciclo subsequente.
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