A presença de plantas em área de reabilitação pode ajudar pacientes a melhorar mais rápido? Essa foi a pergunta que um estudo feito na Noruega lançou. Para descobrir se a “intervenção verde” em espaços internos de um centro de reabilitação faz diferença, os cientistas Ruth Kjærsti Raanaas, Grete Grindal Patil e Terry Hartig acompanharam 436 pacientes durante dois meses no Røros Rehabilitation Center.
Concluíram que, na prática, as plantas não provaram ajudar muito, mas que, no bem-estar subjetivo (ou em como os pacientes se sentiam), elas fizeram diferença sim. Especialmente entre aqueles que se recuperavam de tratamentos pulmonares.
O estudo consistiu em introduzir 28 novas espécies em áreas comuns da instituição, que contava com uns poucos exemplares antigos. Nenhuma outra modificação na decoração interior foi realizada ao longo da pesquisa.
Os cientistas apontam a localização do centro, em um cenário montanhoso, como um fator restritivo à influência positiva das plantas internas na recuperação dos pacientes.
Mas se lá já fez efeito em alguns dos doentes, imagine então em hospitais encravados na paisagem urbana.
Fonte: Jornal Zero Hora
Ao lado é possível fazer uma breve experiência visualizando a imagem de uma composição botânica e, em seguida, a imagem típica de uma área urbana sem qualquer planta ornamental. Qual a sensação?